Ter a certeza de que seus alunos aprenderam o que foi ensinado é uma das grandes alegrias de todo professor. Além da sensação de dever cumprido, há a satisfação única de perceber que o conteúdo foi absorvido pelos estudantes.
Mas não é sempre que isso acontece. Com isso, é comum se questionar sobre como montar uma aula mais produtiva. A resposta para esta pergunta é um desafio que começa pela dificuldade de entender o que seria uma aula produtiva, já que essa avaliação leva em conta quesitos subjetivos.
Depois, o grande obstáculo é descobrir as formas de aumentar o rendimento dos seus alunos. Pensando nisso, preparamos este post com dicas importantes para ajudar você, professor(a).
Deseja obter melhores resultados com as suas aulas? Confira abaixo o que temos para te passar!
O primeiro passo para saber se uma aula foi produtiva começa no planejamento. Ao estabelecer o que será ensinado, o professor também deve definir um objetivo para si e para os estudantes.
Em outras palavras, essa meta deve responder à pergunta: o que meu aluno deve aprender ao final da explicação? Portanto, uma aula produtiva é, invariavelmente, aquela em que o objetivo traçado pelo professor é alcançado.
Esse rendimento pode ser avaliado durante a própria interação entre alunos e docentes. Um termômetro para isso são as perguntas dos estudantes, que demonstram seu nível de interesse e curiosidade sobre o assunto.
Além disso, é preciso ter em mente que uma aula proveitosa é aquela em que os alunos percebem a aplicabilidade do assunto estudado. Ou seja, o conhecimento deve romper as fronteiras do ambiente escolar e fazer sentido na vida prática do estudante.
Elaborar um plano de ensino produtivo é importante, principalmente, para melhorar o rendimento dos alunos. Os resultados de uma aula realmente proveitosa não se traduzem apenas em boas notas: trata-se de engajar os estudantes no tema ensinado e despertar o interesse por aprender ainda mais sobre o assunto. Para que isso aconteça, é preciso saber como montar uma aula, a fim de romper com formas tradicionais e pouco flexíveis de ensino.
Tenha em mente que, em um mundo onde crianças e adolescentes têm acesso a todo tipo de informação, uma aula onde apenas o professor tem voz, além de ser pouco atrativa, não explora todo o potencial dos estudantes. Afinal, os alunos também podem contribuir de inúmeras formas para a construção do conhecimento no ambiente escolar.
A linguagem é o ponto de contato entre professor e aluno. É por meio dela que o docente pode se aproximar ou distanciar dos estudantes.
Por isso, o professor deve adaptar sua linguagem para se comunicar com os estudantes. Afinal, a forma como o conhecimento será construído em sala de aula deve estreitar o contato entre mestres e aprendizes. Apostar em uma fala descontraída pode ajudar os alunos a prestarem mais atenção e se interessar pelo assunto.
Mas nem todos os professores conseguem ser engraçados ou carismáticos. Portanto, o mais importante é que a aula assuma um tom leve, como uma conversa de igual para igual, trazendo exemplos do cotidiano e inserindo o tema na realidade dos estudantes.
O ambiente da sala de aula pode ser entediante e pouco atrativo para os alunos. Por isso, sempre que houver oportunidade, tire-os da classe e leve para outro lugar.
Uma simples mudança de ambiente é capaz de despertar a atenção e a curiosidade dos estudantes. Para isso, basta usar a criatividade para encontrar formas estimulantes de ensino fora do espaço da sala de aula. É possível pensar em formas bem simples, como levar os estudantes em ambientes da própria escola, entre eles:
Sempre que possível, apresente exemplos reais sobre o conteúdo. Isso pode mostrar aos alunos a aplicabilidade daquele conhecimento fora do ambiente escolar.
Além disso, a visualização de exemplos ajuda a entender o conteúdo na prática, e não de forma abstrata. Para ajudar nessa demonstração, aposte em materiais complementares, como: livros, revistas, jornais, vídeos, documentários e entre outros.
A avaliação é indispensável para saber se os estudantes entenderam o que foi ensinado. No entanto, muitas vezes a aprendizagem é comprometida porque os estudantes se dedicam a decorar o assunto para obter uma boa nota nas provas.
Isso é uma consequência da avaliação somativa, que se preocupa apenas em avaliar, por meio de pontos, o desempenho dos estudantes. Como alternativa, o professor pode apostar em formas de avaliação formativas, que visam contribuir para a construção do conhecimento.
Os estudantes podem ser incentivados a montar projetos, elaborar um seminário, teatros, gravar um vídeo, criar um site, enfim, basta usar a criatividade! Se não for possível substituir a prova tradicional, procure usar as formas criativas de avaliação para compor a nota em conjunto com a prova.
Existem inúmeras formas de tornar uma aula mais dinâmica, variando com o conteúdo a ser ensinado. Em síntese, trata-se de promover a integração entre a classe e estimular os estudantes a participarem, de forma ativa, da construção daquele conhecimento. Para isso, o professor pode promover discussões, debates, criar jogos e elaborar projetos em conjunto com os estudantes.
Outra tendência a ser explorada é a gamificação, que implica em pensar a rotina de aprendizagem como um jogo em que os alunos têm desafios a vencer, fases a passar e recompensas por seus méritos. A tecnologia também pode ser uma grande aliada, proporcionando novas formas de interação entre o professor e a classe, mesmo fora do ambiente escolar. Hoje, é possível criar salas de aula virtuais, fóruns de debates e outras formas de interação online.
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